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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

MERCADO DO LUXO AINDA “BOMBA” NA EUROPA SUSTENTADO POR CHINESES


As maiores empresas de artigos de luxo do mundo, a maioria da Europa, têm registrado taxas de crescimento chinesas em suas vendas apesar da crise econômica na região, mostra uma reportagem do jornal Le Monde.

Não por acaso são justamente os consumidores asiáticos, especialmente os chineses, que têm sustentado o faturamento dessas companhias.

O grupo francês LVMH, líder mundial no segmento e dono de marcas como Louis Vuitton, Dior e Moët & Chandon, viu seu faturamento aumentar 26% no primeiro semestre deste ano, para 12,9 bilhões de euros.

A empresa suíça Richemont, segunda no ranking global e proprietária da Montblanc, calcula que de abril a setembro, suas vendas serão de 20% a 40% maiores do que nos seis meses imediatamente anteriores, sendo que no ano fiscal de 2011/2012 o faturamento já aumentara 43%.

A italiana Prada também está no clube das que não sentem a crise, tendo registrado um crescimento de 36,5% no primeiro semestre deste ano.

“Na Europa, esse crescimento provém sobretudo do fluxo de turistas chineses, indianos, russos e do Oriente Médio, que procuram produtos mais sofisticados do que aqueles que encontram nas lojas de marcas instaladas em seus países”, disse ao Monde François Arpels, um especialista no mercado de luxo no banco Bryan, Garnier & Co.

A PPR, outro grupo francês, viu as vendas da Gucci aumentarem 16% e as da Yves Saint Laurent subirem mais de 30% na China no segundo trimestre.

Preços disparam

O faturamento tem crescido não apenas com o maior número de clientes, mas também com a elevação dos preços nos últimos anos.

Veja abaixo quanto aumentou o preço de alguns produtos de luxo entre 2001 e 2010, segundo o Monde. No período, a inflação na França ficou em 24%, segundo o índice oficial.

Relógio Rolex Yacht Master: de € 5.488 para € 39.100 (612%);


Capa de algodão da Burberry: de € 211 a € 1.195 (466%);


Escarpin Louboutin em couro e tecido: de € 249 para € 425 (71%);


“Mocassin à picot” da Tod’s: de € 122 a € 270 (57%).


Considerando a demanda atual, notada na fila de espera pelos produtos, não há sinal de que esses números tendam a parar de crescer. Quem está disposto a pagar € 4,5 mil por uma bolsa da Hermès, por exemplo, precisa estar preparado também para esperar seis meses até pegar seu exemplar.

Fonte: Estadão – Radar Econômico

4 comentários:

P.Mattos disse...

Os asiáticos são vorazes no consumo de produtos de luxo

João Vitor disse...

Com a crise econômica que passa a Europa a estratégia é atingir cada vez mais o consumidor chines.

BGFC disse...

Estão dominando o mundo faz tempo...

Gabi disse...

Excelente post LH.