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quarta-feira, 30 de abril de 2008

ZONDA F CHEGA AO BRASIL CUSTANDO R$ 4 MILHÕES


Aos 10 anos, o argentino Horacio Pagani desenhava carrinhos no papel e os reproduzia em madeira ou argila. Dizia aos pais que queria ser construtor de automóveis. Aos 26, mudou-se para Modena, pátria italiana de marcas como Ferrari e Maserati, e mais tarde criou a Pagani, empresa que produz veículos exclusivos, de altíssimo luxo.A marca vale hoje 100 milhões de euros e vendeu, em vários países, apenas 100 carros em nove anos. Um deles chegou ao Brasil ontem, o Zonda F, que será vendido por R$ 4 milhões. Há três interessados. Só o seguro deve passar de R$ 200 mil.

O superesportivo Zonda é feito em fibra de carbono, como os modelos da Fórmula 1 e os aviões. Pesa até 700 quilos a menos que automóveis convencionais. Utiliza peças em titânio e alumínio e seu desenho é inspirado em caças de guerra e jatos dos anos 60. O carro tem equipamentos como GPS e freios ABS. Com motor de 12 cilindros, pode atingir 345 quilômetros/hora.

Cada componente, do câmbio aos bancos, do volante aos faróis, é criado por Pagani. Um carro leva de quatro a cinco meses para ser produzido. Quando o cliente faz a encomenda, bancos, volantes e pedal são adaptados às suas características. "Fazemos também sapatos especiais para maior conforto do motorista", diz Pagani, que participou, em São Paulo, da apresentação do veículo à imprensa.

A produção da Pagani está comprometida até 2010. Este ano, a empresa, que tem apenas 40 funcionários, vai produzir 25 veículos. Em 2009, serão 30 e, no ano seguinte, a produção vai dobrar para 60 unidades. "Estamos construindo uma nova fábrica", informa Pagani. O projeto consumirá 20 milhões.

A representante da marca no Brasil, a Platinuss, importadora presidida por Natalino Bertin Junior, do Grupo Bertin, terá direito a um carro este ano e mais um em 2009. A partir de 2010, a cota subirá para dois. É o mais caro à venda no mercado nacional. Antes, o título era da Ferrari F599, vendida a R$ 2,1 milhões. No mundo todo, está em segundo lugar no ranking dos mais caros, cotado a US$ 1,5 milhão (ver quadro).

Pagani explica que cada carro tem detalhes exclusivos. A versão que veio para o País, na cor amarela, tem bancos feitos em couro de avestruz, material testado nesse modelo.

Paixão

Pagani define sua carreira como a de um autodidata. Estudou engenharia, filosofia e artes. Ainda menino, leu livros sobre Leonardo Da Vinci, se encantou com a capacidade do artista de misturar arte, filosofia e ciências e seguiu sua escola.

"Um carro que custa milhões de euros não se compra só porque ele atinge mais de 300 quilômetros por hora. O valor é estabelecido por um componente emocional. É muito difícil dar preço a uma obra de arte ou medir quanto se ama", diz Pagani. Para ele, quando uma pessoa decide comprar um automóvel como o Zonda, não o faz pelos números, mas por desejo e paixão.

"A paixão por carros, que eu descobri aos 8 anos, me acompanha todos os dias de minha vida", afirma Pagani. Paixão visível em sua garagem, que abriga dois Zondas, dois Mercedes-Benz, um Jaguar antigo e 20 carros americanos também antigos. No dia-a-dia, dirige um Mercedes.

O cuidado do empresário com suas criações foi flagrado quando o Zonda F chegou ao local onde seria exposto. Pessoalmente, arrumou detalhes, limpou manchas deixadas pelo pessoal que conduziu o carro e sugeriu a iluminação ideal para a sala.

Pagani também arrumou o mostruário com peças que a empresa começa a criar, como relógios que no Brasil vão custar R$ 240 mil. Recentemente, começou a desenhar um iate, como parte da diversificação de suas atividades.

Quando foi morar na Itália, ele trabalhou como mecânico do terceiro escalão da Lamborghini. Em dois anos, já era responsável pelo setor de design. Passados nove anos, deixou a companhia e criou o Modena Design e, depois, a Pagani Automobili. "Meu sonho era ter uma fábrica para criar meu próprio carro, mas, na terra da Ferrari, da Lamborghini e da Maserati, tinha de ser único."

A amizade com o campeão argentino de F1 Juan Fangio abriu-lhe portas na Mercedes-Benz, que produz motores exclusivos para a marca. O primeiro carro de Pagani, lançado em 1999, levou sete anos para ser feito. Na época, suas duas empresas valiam 5 milhões. Hoje, só a marca Pagani vale 100 milhões.

Freqüentemente, ele recebe propostas de parceria ou compra, mas não pensa em largar o negócio. "Construir carros é a minha vida, não me interessa o dinheiro."

O que mantém o glamour da marca, além da exclusividade, é a valorização dos carros. Pagani conta que um modelo vendido por 250 mil há oito anos hoje vale 500 mil.

A negociação com Bertin durou um ano. "Ele tem paixão por carros, como eu", justifica Pagani. A Platinuss importa também veículos Lamborghini e Lotus. Bertin diz que os altos impostos encarecem a importação.

domingo, 27 de abril de 2008

COCO CHANEL


O Fashion Institute of Technology, em Nova York, inaugurará a exposição “Arbiters of Style: Women at the Forefront of Fashion” no dia 21 de maio. Homenageará as mulheres mais influents da moda como Gabrielle "Coco" Chanel, Jeanne Lanvin, Madeleine Vionnet e Elsa Schiaparelli entre outras. Além disso, fotografias de roupas usadas por Diana Vreeland, lendária editora da Vogue, Louise Dahl Wolf, fotógrafa conceituada, e outras mulheres que foram muito influentos no mundo da moda também estarão expostas. A importância histórica delas é o assunto da mostra que promete ser bem interessante.

TOM FORD DESEMBARCA NO BRASIL


Com seu nome na seleta lista dos top designers mundiais, Tom Ford não pára de surpreender. Pouco mais de dois meses após inaugurar sua flagship store de Manhattan, situada em um imponente prédio dos anos 30 na Madison Avenue, deu-se início a um plano de aproximadamente dez anos que visa implantar e solidificar sua marca ao redor do planeta.

De leste a oeste, abrindo suas portas na Ásia, Rússia, Londres e Brasil, em um total de 100 lojas e diversas outras “shop-in-shops”, como é o caso da Daslu. Ford passou um período inerte após seu desligamento da Gucci, casa que renasceu durante -e devido- sua gestão. Da quase falência à glória de ser a atual marca mais desejada do mundo. Ao perceber um nicho no mercado masculino entre os segmentos supertradicionais versus os muito conceituais, o texano e seu fiel partner Domenico DeSole associaram-se em 2006 ao grupo Zegna para criar a Tom Ford Menswear.

Um dos seus grandes segredos é aplicar elementos regionais às cidades onde se instala, inclusive na configuração das lojas. Isto significa vender uma fragrância exclusiva para Moscou ou trajes árabes e sandálias no Kuwait. Para o Brasil, Ford aposta nos ternos, fraques, smokings e lenços, com tecidos de qualidade inacreditável. Em entrevista para a edição de abril/maio da Isto É Platinum, ele conta porque escolheu a Villa Daslu para montar sua única loja da América Latina: “Escolhemos a Daslu porque são líderes de mercado e desenvolveram um surpreendente conceito de venda que é único em todo o mundo”.

Homens elegantes não perdem por esperar. O opening por aqui acontece em meados de maio.

CÂMERA ESPIÃ AO ESTILO 007










Se você tem alma de agente secreto este certamente é um companheiro de aventuras perfeito. A nova caneta espiã da Digital Cowboy (DVR-BP) permitirá gravar qualquer situação e ainda passar totalmente despercebido, a caneta está equipada com uma câmera com um pequeno sensor CMOS de 1mm que realiza capturas em formato AVI com uma resolução de 352 x 288 píxels e a 15 fps. Outras caracteristicas são, microfone, 2 GB de memória e uma autonomia de até 2 horas. Quando precisar passar as informações para o computador é só desenroscar uma tampa e usar o conector USB. A caneta espiã está sendo vendida por 17.800 yenes (110 euros/175 dólares).

domingo, 20 de abril de 2008

AZEITE PERSONALIZADO


Quando se pensa em alimentaçao de luxo, especialmente em se tratando da produção francesa, vêm à mente o foie gras, o caviar, os vinhos e as trufas. Mas outra especiaria faz parte da chamada dieta mediterrânea, a culinária básica desse país: o óleo de oliva. Países como Grécia, Espanha, Portugal, Itália e França dominam a produção mundial desse tipo de azeite e foi no sul da França (única região produtora do país) que conheci um "moulin à huiles"; ou seja, um moinho de óleos. A visita começou com um passeio pelos antigos moinhos, onde o óleo era feito de modo artesanal: as azeitonas (colhidas na fazenda onde se encontra o moinho ou compradas na regiäo de Marseille) eram lavadas com água fresca e, depois de pressionadas para virarem uma espécie de suco, recebiam mais uma prensa e eram centrifugadas para que ocorresse a separação entre óleo e água. No total, o processo - hoje reduzido ao uso de máquinas - durava duas horas. Hoje, tudo acontece de forma mais rápida, mas o custo ainda é grande: para se ter idéia, são necessários 100 kg de azeitonas para a elaboração de um litro de óleo!

Especiaria rica

É exatamente pensando em preservar os maiores produtores mundiais da cópia sem qualidade que já se fala em exigir a denominação DOC (de origem controlada) para os azeites.

Mas atualmente as pessoas não se contentam em consumir azeites de boa procedência, afinal eles apresentam diversas iguarias e nuances de sabor. Marie Pierne, responsável por conduzir os clientes na visita pelo interior do moinho, conta que estão na moda os óleos aromatizados nos sabores de laranja e alecrim. "De qualquer forma, o azeite é muito usado na Europa. Vendemos muito para hotéis e restaurantes de primeira classe e pode-se dizer que o óleo de oliva é hoje um produto alimentar de luxo".

Manjar dos deuses

Pode ser que os deuses gregos e romanos não degustem mais dessa maravilha, mas o luxo supremo acontece entre reis e estrelas do cinema: a possibilidade de produzir seu próprio óleo, com azeitonas cultivadas em sua propriedade e perfeitamente adaptadas a seu paladar.

Marie conta que reis árabes e belgas e alguns artistas fazem exatamente isso. " Eles trazem as azeitonas que mais lhe agradam e fazemos o óleo sob medida", explica. Se você ficou interessado, saiba que o quente clima brasileiro não é o mais apto para o cultivo das oliveiras e que elas podem render, na época da colheita (dezembro e janeiro aqui na França), entre 15 e 60 kg de azeitonas.

Quem não tem cacife para tanto, pode levar um dos óleos expostos na lojinha que se encontra ao final do passeio pelo moinho e que custam entre 15 e 42 euros o litro.

Um pouco de história

A cultura da oliveira remonta ao ano de 3.000 a. C. na Palestina, na Síria e sobretudo na Grécia. Atualmente, a Europa cultiva 650 milhões de oliveiras, o que representa 78% do total mundial. Em 1999, para se ter uma idéia, a Espanha produziu quase 792 toneladas de azeite. O consumo também é mais difundido na Europa. Um grego consome, em média, 19 litros de óleo de oliva por ano.

LEITURAS COM FOCO NO LUXO


Que existe um público com altíssimo poder de consumo no Brasil todos sabem. Mas, você já se perguntou, afinal, o que lêem essas pessoas endinheiradas em seu tempo livre? Pois existem várias empresas pensando nisto.

O mercado editorial voltado para o público das classes AA e AAA vem crescendo e trazendo novidades prontinhas para ser folheadas. Nos últimos dois anos, duas grandes editoras brasileiras lançaram publicações sobre o luxo: a editora Abril veio com a revista A e a editora Três, com a Isto É Platinum. Ambas surgiram com a mesma estratégia: eram encaminhadas para assinantes escolhidos a dedo e poucos exemplares eram direcionados para bancas de revista de bairros nobres de capitais brasileiras. Depois de um período experimental, as duas tornaram-se bimestrais.


Há revista de luxo para todos os gostos: a respeito de aviões, carros, viagens, jóias e, claro, um dos maiores símbolos de refinamento, barcos. A Revista Náutica, da Grupo 1 Editora, é a mais antiga. Ela completou 26 anos e realiza anualmente a Regata Ilha de Caras e a Grupo 1 Editora também edita as revistas Pesca Esportiva e Mergulho. Denise Godoy, diretora editorial da publicação, explica a realidade brasileira nesse mercado: "no Brasil, notamos que os barcos já ocupam a posição de liderança no desejo de consumo.

Quem tem um barco/iate consegue mostrar poder, glamour, qualidade de vida e, além disso, é um ‘brinquedo’ para ser curtido com a família, ao contrário de outros ‘luxos’ mais individualistas". Com 164 páginas, a revista Perfil Náutico, especializada no mesmo setor, é uma publicação mais jovem: nasceu em 2005. “A idéia surgiu por se perceber que era um mercado em expansão e que possuía apenas um veículo de expressividade”, conta Martha Toledo, editora da revista.

E nesses três anos, o que mudou? “A diferença é que o mercado cresceu bastante e atualmente até as mulheres, que antes não se interessavam pelo assunto, são leitoras. Outra questão é que o número de estaleiros e fabricantes de produtos náuticos nacionais cresceu demais, então temos também um número mais expressivo de anunciantes”, lembra Martha. Globalização da leitura de luxo No Brasil, a internacionalmente famosa loja Daslu já chegou à 33a edição da revista homônima (www.daslu.com.br) e algumas publicações são versões do que nasceu lá fora, como a Vogue Jóias, há 25 anos no mercado na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia e no Oriente Médio.

A descrição da Vogue Jóias italiana feita pelo próprio site já conquista os anunciantes: “os objetos de desejo, as gemas mais preciosas, o design de vanguarda, estilos e rituais, ligações com a moda, a arte e o design: porque uma jóia acompanha a evolução do gosto e dos costumes.”

No exterior, as publicações são inúmeras. Alguns exemplos são a alemã Auto Motor und Sport sobre automóveis, as americanas Wallpaper e Style at Home, que falam de decoração e as portuguesas Blue Travel e Blue Wine, que tratam respectivamente de viagens elegantes (coleções de emoções, diz o slogan) e vinhos.

Mas é impossível falar em publicações especializadas em luxo e não mencionar a “bíblia” mundial do assunto, a americana Robb Report, que há 32 anos trata de temas como arte, vinhos, eletrônicos, moda, design, jóias, viagens e acessórios. Segundo Andrew Clayton, diretor de pesquisas da revista, o leitor da Robb Report é um consumidor ativo que procura os melhores serviços e produtos do mundo, “com uma renda média anual de US$1,4 bilhão”, diz. “Na verdade, escrevemos pensando em um milionário que conhece e se interessa por todos os finos detalhes presentes em produtos e serviços de luxo”, completa Clayton.

Mas e a publicidade, como funciona em um veículo tão elitizado? Principalmente porque a estratégia das empresas de luxo não é atingir milhões de pessoas, mas um grupo delimitado de consumidores, escolhido a dedo. “

Normalmente, se os anunciantes venderem um ou dois exemplares de seu produto, sabem que isso já justifica terem comprado aquele espaço em nossa revista”, conclui Andrew.

JOALHERIAS MAIS DESEJADAS


Pedras preciosas, design diferenciado, exclusividade e altíssima qualidade. Que mulher consegue resistir à sedução de uma jóia de luxo? Graças ao insaciável apetite feminino por peças raras e de altíssimo nível, algumas joalherias estão atravessando uma excelente fase de crescimento. Mas afinal, qual será a joalheria de luxo mais conceituada na mente do consumidor? O Luxury Institute com sede em Nova Iorque, realizou uma pesquisa com mais de 500 consumidores de alta renda e pediu a eles que considerassem quatro aspectos em relação às marcas levantadas: qualidade superior, singularidade e exclusividade, prestígio e melhor serviço ao consumidor. Confira os resultados:

1º Lugar - HARRY WINSTON

Pontuação: 8.14
Os entrevistados classificaram Harry Winston, de Nova Iorque, como a marca de maior prestígio, sendo também apontada como a “melhor para design de diamantes.” A marca pretende dobrar a quantidade de lojas no mundo todo. Os preços médios dos produtos variam de US$ 40 mil a US$ 50 mil.

2º Lugar - BUCCELLATI

Pontuação: 8.04
“A Buccellati não é uma marca onipresente e é por isso que mantém seu alto padrão”, disse Milton Pedraza, presidente do Luxury Institute. “Cada item da coleção é personalizado e os consumidores de luxo estão reconhecendo isso.” “É um nome muito confiável e de altíssima qualidade”, disse um consumidor.

3º Lugar - VAN CLEEF & ARPELS

Pontuação: 8.04
A marca, que faz parte do portifólio da Richemont SA, está subindo no ranking como uma das casas de jóias de maior prestígio. Segundo um cliente, “esta marca é de alto-nível, com seu estilo atemporal e seu design de bom gosto.” A marca é também reconhecida por ser a preferida de algumas celebridades igualmente atemporais: Marlene Dietrich, Eva Perón, Reese Witherspoon e Maggie Gyllenhaal. Em novembro, a marca apresentou sua coleção de jóias de alto-nível, a Ballet Préieux, na Royal Opera House em Londres.

4º Lugar - GRAFF

Pontuação: 8.01
“A procura pelo luxo realmente exclusivo pode levar a Graff a se tornar uma marca de US$ 1 bilhão,” publicou o WWD em outubro. “Nós vivemos em uma época sem precedentes”, disse Henri Barguirdjian, presidente e chefe executivo da Graff América. “Há mais dinheiro do que nunca circulando por aqui”, disse. O preço médio de uma jóia da Graff custa algo em torno de US$ 400 mil. A joalheria sediada em Londres está trabalhando para expandir sua presença mundialmente com novas lojas em Tóquio, Hong Kong e Genebra.

5o Lugar - TIFFANY
Pontuação: 7.97
“Tudo gira em torno de uma pequena caixa azul”, observou um entrevistado quando questionado sobre a Tiffany. “A marca é um clássico e você pode sempre contar com ela”, escreveu o WWD. A Tiffany está se expandido com a inauguração de lojas no Japão, Macau, Malasia, Hong Kong, Londres e Cidade do México.

6º Lugar - PIAGET
Pontuação: 7.91
A suíca Piaget é mais conhecida pelos seus famosos relógios com diamantes do que pela coleção de jóias. Philippe Léopold-Metzger, presidente da Piaget, disse ao WWD: “Os relógios mais caros geralmente são vendidos para consumidores do Oriente Médio e da Rússia, mas hoje os europeus e os americanos também estão comprando relógios com diamantes.” A marca também tem outros produtos a oferecer para os consumidores além de relógios, como a coleção Hearts & Charms e a coleção Limeligh, que traz safiras rosas e roxas, e diamante. “A Piaget é o Rolls-Royce da joalheria”, disse um entrevistado.

7º Lugar - CARTIER
Pontuação: 7.9
No ano passado a Cartier inaugurou sua primeira loja na África do Sul. Também de propriedade da Richemont, a joalheria francesa é sempre citada como uma das melhores marcas de luxo. “Minha experiência pessoal na Cartier é sempre muito boa”, disse um entrevistado.

8º Lugar - CHOPARD
Pontuação: 7.89
Ela circula cada vez mais pelo tapete vermelho e observa sua receita crescer graças às vendas de jóias de altíssimo nível. Em novembro, a suíça Chopard inaugurou sua centésima loja na Madison Avenue, em Manhattan. “Esse aumento da riqueza global está nos beneficiando” disse Marc Hruschka, presidente e chefe-executivo da Chopard nos Estados Unidos. “A nossa demanda é formada por uma mistura entre os nossos clientes tradicionais e a uma nova classe de ricos que está crescendo nos Estados Unidos e no mundo. Nosso desafio é comunicar que não somos somente uma marca de relógios. As pessoas estão olhando para os diamantes como arte.” A marca é desfilada por estrelas de Hollywood, como Kate Winslet, Penélope Cruz, Hilary Swank e Charlize Theron.

9º Lugar - BULGARI

Pontuação: 7.87
“Bulgari é única e extremamente elegante”, comentou um dos participantes do estudo. A empresa lançou oficialmente a bulgari.com, com mais de 800 produtos, incluindo relógios, jóias e produtos em couro. Os produtos vendidos pela internet têm preços que variam entre US$ 200 a US$ 38mil. A empresa tem também inaugurado novas lojas, incluindo duas em Tóquio, Boca Raton, St. Thomas, Vingin Islands e Costa Mesa. As vendas de jóias no quarto trimestre cresceram 14,3% para 148.3 milhões de euros, ou US$ 214.7 milhões.

10º Lugar - MIKIMOTO

Pontuação: 7.69
Fundada em 1893 por Kokichi Mikimoto, a marca japonesa talvez seja a mais conhecida fabricante de pérolas cultivadas no mundo. “Se você gosta de pérolas, está é a marca de melhor qualidade”, disse um dos entrevistados. Outro disse “A marca é atenta aos detalhes.”No ano passado, a marca convidou o designer Yohii Yamamoto para desenvolver uma coleção de jóias que foi apresentada durante a semana de moda de Paris.

Fonte: Luxury Institute Luxury Band Status Index: JEWELRY BRANDS 2008 STUDY. Mais de 500 entrevistados com uma renda anual de mais de US$ 789 mil e um patrimônio líquido de US$ 15,1 milhões.

HOTEL RESORT BURJ AL ARAB



Segundo os leitores da revista Condé Nast Travelers, o hotel Burj Al Arab, mais alto do mundo é também o melhor resort do Oriente Médio e África.

Localizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e com uma torre de 320,9 metros, recebeu a nota média de 97,4 pontos de um total de 100 possíveis, ficando atrás somente do Oberoi Vanyavillas, em Ranthambhore, na Índia.
Sua diária para um quarto básico fica no mínimo em US$ 2 mil, está localizado em uma ilha artificial e os administradores primam pelo luxo e a exclusividade no tratamento a seus hóspedes.

O requinte começa na chegada ao aeroporto quando são recepcionados com um Rolls-Royce para fazer o trajeto. Aqueles que preferirem o translado por helicóptero, o hotel possui um heliponto no seu topo.

São 202 quartos de dois andares, com vista para o mar, atendidos 24 horas por dia. Com sua decoração predominando o dourado, tv de plasma, salas de jogos própria que inclui mesa de bilhar.

Entre as dezenas de opções de lazer, estão: picinas, spa, praia particular, restaurantes, sendo o principal deles, o Al Muntaha, especializado em cozinha mediterrânea e decorado com aquários circulando o salão.
Está localizado no 27º andar do prédio.

Aproveite para conhecer e viver suas 1001 noites e dias de puro glamour.

domingo, 13 de abril de 2008

MASERATI GRAN TURISMO CHEGA AO BRASIL POR R$ 760 MIL


O cupê foi apresentado nesta quinta-feira à imprensa numa sofisticada loja da Av. Europa, no coração dos Jardins em São Paulo.

O Maserati GranTurismo tem design assinado pelo estúdio Pininfarina, seu motor de origem Ferrari com 405 cv de potência pode levá-lo a acelerar de 0 a 100 km/h em 5s2 e atingir 285 km/h de velocidade máxima.

Equipado com motor 4.2 V8 capaz de gerar 410 cv de potência a 7.100 rpm e 46,9 mkgf de torque a 4.750 giros, sendo que 75% da força já está disponível a 2.500 rpm. A transmissão é automática de seis velocidades e o modo de condução pode ser escolhido entre: Auto Normal, Auto Esportivo, Baixo Grip, Auto Ice e Manual. As rodas de alumínio de 19 polegadas possuem pneus de tamanhos diferenciados: os da traseira têm maior bandagem que os da frente, garantindo uma maior área de contato com o solo. Entre as diversas tecnologias do GranTurismo, de conforto e segurança, destacam-se os airbags frontais com sensores que inflam em proporção direta à severidade do impacto, sensor automático de temperatura do interior, controle eletrônico de suspenção entre outros ítens.

Tem como principais concorrentes o BMW 650Ci, o Mercedez-Benz CL500, o Jaguar XK8 e XKR e o Aston Martin V8 Vantage.
Alguns clientes da Quattroporte, devem migrar para o GranTurismo, pois apesar de ser cupê, o modelo possui espaço traseiro suficiente para acomodar dois adultos.
Seu preço está estimado em R$ 760 mil (Cupê) e R$ 750 mil (Sedã)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

AS HIERARQUIAS DO LUXO

O Luxo é formado por um bloco indissociável de qualidades que envolvem perfeição, beleza, originalidade e, acima de tudo, desejo. Toda essa atmosfera dos signos do Luxo inebria tanto os cérebros que muitas vezes esquece-se de que nem tudo que se deseja pode ser realmente conquistado de forma tão fácil no universo do Luxo. Sonhar com cosméticos luxuosos é tão possível quanto sonhar com um vestido de alta costura, ou como uma jóia digna dos Reis. Portanto, o primeiro passo para a conquista, é o sonho.

Vale ressaltar o fato de que existe uma grande distância entre o cosmético e a jóia, pelo simples motivo de que a hierarquia do Luxo organiza a acessibilidade destes bens. De forma alguma se discute a sensação de bem-estar ou se a satisfação é maior quando se adquire uma jóia Cartier ou um creme Guerlain, até por que a sensação de conquista é a mesma tanto para o cliente tradicional que conhece toda a bagagem histórica da jóia e da marca, quanto para o novo consumidor de Luxo que está interessado nos efeitos imediatos que este produto possa proporcionar condicionado dentro de uma luxuosa embalagem. Portanto, até no Luxo existem diferenciações e classificações que identificam a mais coerente característica do Luxo: o controle da acessibilidade.

A evolução do Luxo fez com que o mesmo deixasse de ser apenas um estilo de vida concedido a poucos e fosse democratizado tendo como combustível a essência do capitalismo: o lucro. Esta transformação facilitou, aparentemente, o acesso ao Luxo quando se trata de bens "facilmente" adquiridos. Por outro lado, o mesmo sistema que permitiu essa democratização, intensificou ainda mais sua inacessibilidade quando os artigos independem de qualquer correção inflacionaria ou econômica. Ou seja, o que hierarquiza o bem de luxo não é apenas o seu preço, mesmo que este seja um importante balizador para os sonhos, os desejos e a essência do Luxo, fundamentais para o processo de vendas.

Manter-se consumidor de bens de Luxo inacessíveis é cada dia mais difícil, por outro lado, aqueles que se mantém nesta posição têm um poder de compra cada vez maior, da mesma forma que há cada vez mais consumidores de bens de Luxo acessíveis e intermediários, mas que raramente conseguem passar a barreira do inacessível. Ou seja, o acessível está cada vez mais acessível e o inacessível cada vez mais inacessível, alimentando ainda mais o "motor" do Luxo: o desejo, pois quanto mais inacessível estiver uma hospedagem no Ritz, ou um colar cravejado de diamantes, mais pessoas o desejarão.

Algumas somente os desejarão, mas outras romperão a barreira das hierarquias e realizarão seu sonho. Esse é o pulso do luxo, ninguém vai até a porta do paraíso, olha e volta sem pelo menos uma ponta de vontade de estar lá.

Assim funcionam as hierarquias do Luxo. Uma vez desejada, é feito um esforço para alcançá-la ou manter-se nela.

Luxo Acessível
Luxo Intermediário
Luxo Inacessível

A melhor forma de entender as hierarquias e classificações do Luxo, que abrangem políticas de conceituação, tipos de produtos, posicionamento de preços, logística de distribuição e até de métodos de marketing para cada nível, é através do cliente, pois ele é o melhor indicativo econômico, social e/ou comportamental, ilustrando assim o quanto ou até quando determinado bem poderá ser consumido.

Paradoxo? Não! Estratégia de negócios!

Nunca o mercado esteve tão perdido!

Nunca, entender o cliente, um novo cliente, que se apresenta no mercado, foi tão importante e vital quanto hoje.

Hoje, em negócios, entender o cliente tornou-se imprescindível, pois em Luxo é fundamental interpretar os sonhos!!! Manter a tradição, a identidade e o conceito da marca é vital desde que se oxigene-os constantemente. Qual tipo de cliente que traçaria o retrato mais fiel da marca? O tradicional? O moderno? O de vanguarda? O alternativo? Uma marca não se faz apenas de tradição, embora este seja um dos signos mais importantes do Luxo.

O cliente tradicional, aquele conhecedor da história e da essência da marca, é tão importante quanto o novo cliente, detentor do novo dinheiro, pois é fundamental para esta marca estabelecer contato com o novo, com o jovem. A partir do momento em que ele tornou-se consumidor, houve uma identificação com a marca, e esta relação entre uma marca que acessa um tradicional cliente, cujo o maior desejo é manter-se distante do novo cliente, cujo desejo é alcançar o tradicional, é a força motriz da hierarquia do Luxo. Um produto de Luxo acessível funciona como um dispositivo para aumentar a velocidade da compra do potencial novo cliente de Luxo.


Atualmente, muitos são os novos "comportamentos" de clientes:

O "Dinheiro Novo" - Clientes de classe média que normalmente tem a origem do seu dinheiro provido de ganhos com seu trabalho. Geralmente, estes Clientes não possuem de início uma das principais características do Luxo: a tradição e a informação diferenciada da história dos produtos e/ou serviços do Luxo. Alguns destes clientes usam do Luxo para posicionamento e distinção social - a "angústia" natural do ser humano, neste caso, de se destacar.

Estes clientes, os da ostentação, não tem hábitos que desenvolvam sua sensibilidade em interpretar o Luxo através da arte, dos estilos de vida, dos comportamentos e do meio como um todo - o Luxo está muito mais ligado ao consumo em si do que ao comportamento. "... E o Luxo é absolutamente supérfluo... mas absolutamente indispensável...!" Coco Chanel

O dinheiro condizente da classe intermediária tem sua origem na nova burguesia que também tem o seu dinheiro provido do sucesso profissional. Entretanto, esta é a faixa hierárquica que exatamente faz com que se estabeleça um diálogo entre a classe que dita e cria tendências de consumo e comportamento de Luxo e a que adota esse consumo adaptando-o aos seus hábitos ou à sua cultura.


Não fazer parte da aristocracia tradicional do poder do dinheiro confere a este cliente uma pré-disposição ao Luxo acessível.

São clientes que possuem uma certa cultura e gosto pelo Luxo em sua essência, e para os quais a influência da mídia e os sinais de reconhecimento das outras classes são importantes para que eles tenham um referencial - ou seja: adquirir hábitos condizentes aos consumidores que possuem uma cultura do Luxo.

O cliente tradicionalmente associado ao poder do dinheiro, com fortes características de dispêndios, tem como principal característica a informação e a cultura vivenciada do Luxo. Assim, originalidade e inovação são o que este cliente sempre busca. Ele não se espelha em nada para consumir, até por que ele conhece o que é realmente distinto e durável e busca se distanciar das classes subseqüentes.

As hierarquias do Luxo e as distintas classes interagem continuamente e sempre!

Tomemos por exemplo o cliente com cultura de Luxo que resolve comprar determinado cosmético lançado na mídia, não pelo apelo em si da mídia, embora ele tenha tomado conhecimento através dela, mas por que o produto é realmente excelente, e o cliente que compra o tal cosmético o faz porque para ele é um passaporte mais acessível ao universo sedutor das Marcas do Luxo mundiais.

Da mesma forma que o novo rico e o médio podem hospedar-se no Hotel Ritz para desfrutar das boas coisas da vida, experimentando sensações que poucos - os chamados tradicionais e assíduos fazem. Ou seja, nada é absoluto quando nos referimos a consumo e hierarquia do Luxo. Essa interação é importante tanto para a valorização de um produto quando consumido pelas classes mais tradicionais, quanto para a difusão destes bens de Luxo quando eles cruzam o limite da cultura para o consumo de Luxo.

Todas as marcas do Luxo transitam na oferta de produtos e serviços diferenciados pela classificação da Inacessibilidade, Acessibilidade e Intermediário. O que está em jogo no cenário atual é ganhar mercado e manter o poder da sedução!

Independente de estarmos na era onde tudo é mutável, afirmo que o Luxo só deveria ser reconhecido como tal quando algumas regras coexistem. Uma delas é o conceito da inacessibilidade, do preço, da gestão do desejo, da distribuição, que precisam ser mantidos eternamente - isso resume a atemporalidade do Luxo. Eu posso até adquirir um produto acessível...

Eu até posso adquirir produtos muito caros, mas ainda assim acessíveis...

Mas, eu deveria sempre SONHAR... DESEJAR... e transformar em necessidade de consumo... o que está no patamar do inatingível!

Com a voraz e vertiginosa economia atual, com fortunas sendo perdidas e adquiridas da noite para o dia, com jogadores de futebol bilionários e nobres ligados a realezas perdendo tudo, com sex symbols pousando de garotas propaganda de marcas de Luxo e, por fim, enquanto algumas divas amargam o anonimato... precisamos refletir quais os limites das hierarquias do Luxo, já que elas deixam de ser quando não vinculadas à posição social, intelectual e financeira de um individuo.

JOALHERIAS DE LUXO DESENVOLVEM LINHAS DE ACESSÓRIOS EM COURO


Quando se trata de uma marca de luxo, até que ponto a extensão da marca é aceitável? Que tal comprar uma bolsa Cartier, Bulgari ou Chopard? Não, você não leu errado. Marcas de alta joalheria estão investindo cada vez mais na fabricação de acessórios em couro. O objetivo é simples: ampliar a receita. A estratégia que está sendo utilizada também não é nova: a extensão de marca. No entanto, até que ponto uma marca de luxo pode ser estendida a outras categorias de produto sem ferir ou diluir seu posicionamento?

Na teoria, a estratégia de extensão de marca consiste em vender mais produtos para a mesma base de consumidores, através do mesmo sistema de distribuição e assim ampliar a receita. Novas categorias de produto, no entanto, só podem ser exploradas se estiverem alinhadas ao conceito da marca. Na prática, no entanto, as empresas estão desenvolvendo acessórios mais acessíveis que serão vendidos em lojas menores e mais numerosas, para naturalmente atrair uma quantidade maior de consumidores.

A Bulgari, por exemplo, que lançou sua primeira linha de bolsas em 1997, já possui cinco lojas exclusivas para a venda de acessórios, incluindo a nova flagship em Roma. "O volume de pessoas dentro de uma loja de acessórios é diferente das lojas de jóias", disse o chefe executivo Francesco Trapani se referindo à clientela jovem que lota as lojas de acessórios. Pudera. Nessas lojas os produtos Bulgari custam menos de US$ 1.500. A Chopard está seguindo pelo mesmo caminho. As bolsas femininas da joalheria registraram um crescimento de dois dígitos nas vendas desde que foram lançadas em 2004. Davide Traxler, diretor da Chopard na Itália, planeja aumentar o número de lojas para acessórios. "É uma resposta à demanda" disse ele, acrescentando que novos modelos serão adicionados à coleção de primavera.

E o que pensarão os clientes que compram as jóias caríssimas dessas marcas quando virem as antes exclusivas etiquetas sendo desfiladas em bolsas de US$ 2 mil? Além disso, de que forma as empresas pretendem sustentar as lojas de acessórios se não forem lançados modelos novos a cada estação? Elas continuarão sendo reconhecidas como grifes de jóias ou se transformarão em concorrentes da Louis Vuitton? Sem perceber, essas empresas estão modificando a proposta de valor de suas marcas, ampliando a acessibilidade e atraindo um público bem diferente daquele que consome jóias de luxo. Péssima decisão.

A extensão de marca no segmento do luxo só é válida se fossem vendidos novos produtos para o mesmo perfil de consumidor, seguindo o conceito de qualidade, exclusividade, preço e distribuição da marca. Se a empresa decide aproveitar uma determinada oportunidade de vender mais para um público maior, deve proteger o prestígio das suas marcas de luxo criando uma segunda marca. O nome da estratégia também seria outro: desenvolvimento de marca. Por outro lado, isso não anula a possibilidade de estender uma marca de luxo para outras categorias de produtos. Até agora, a Cartier é um exemplo de marca que soube aproveitar a oportunidade dos acessórios sem ferir seu posicionamento. A bolsa “Marcello” foi lançada para se tornar um clássico e não uma it bag que segue tendências de curta duração. “Não podemos ignorar o poder de venda das bolsas femininas”, disse Pierre Rainero, diretor de estratégia da Cartier. Quando questionado sobre a decisão estratégica, ele respondeu: "

No século XIX era comum ver uma senhora procurar a Cartier para comprar uma bolsa mais distinta" disse Rainero. "Somos uma casa de jóias, mas sempre tivemos savoir-faire em bolsas." Quando lançou sua primeira fragrância em 1972, a Van Cleef & Arpels causou polêmica quanto a possibilidade de uma joalheria entrar no segmento de perfumes. Hoje, no entanto, é natural ver marcas de alta joalheria assinando perfumes, óculos de sol e outros produtos. O segredo é se ater ao conceito da marca e considerar que dois fatores devem permanecer atrelados: exclusividade e distribuição.

sábado, 5 de abril de 2008

CARRO DUPLAMENTE GRIFADO


As mulheres têm, no topo da lista de desejos, uma bolsa Birkin. E agora os maridos, namorados, companheiros também vão poder sonhar com um produtinho Hermès para chamar de seu: o carro Bugatti Veyron Fbg, ícone de luxo automobilista, ganhou uma versão superespecial feita em parceria com a maison francesa.

A Hermès assina a edição especial do carro esportivo, que leva o logo da marca, entre outros lugares, na roda e nos bancos de couro. Thierry Hermès começou a grife produzindo selas para cavalos em 1837. Quando os carros ganharam as ruas, a partir do final do século XIX, os netos de Thierry aproveitaram o know-how em couro para criar uma linha de malas.

Falando em mala, quem adquirir o Bugatti ainda ganha um modelo especial, by Hermès claro, que vem guardado no porta-malas! Para viajar com muito estilo.

OS DESAFIOS DO SETOR DO LUXO EM 2008

Muitos especialistas preferem dizer que as crises econômicas não afetam o setor do luxo. Será?

Os fabricantes de carros de luxo que participaram do salão do automóvel de Detroit fizeram questão de mostrar que a desaceleração econômica até agora não afetou o consumo dos mais ricos nos Estados Unidos. Ferrari, Maserati, Bentley, Lamborghini e Rolls Royce foram algumas das marcas de luxo que registraram resultados recorde em 2007 e continuam otimistas em relação ao principal mercado do mundo em 2008. "Alguns fabricantes de automóveis estão em baixa.

Os americanos têm medo de uma desaceleração econômica. Mas em nosso segmento, os ricos continuam gastando como sempre e seguirão comprando veículos caros, inovadores e exclusivos", disse Jim Selwa, presidente da Maserati Norte America. O executivo-chefe da LVMH, Bernard Arnault, também fez o possível para acabar com os receios dos investidores frente à crise norte americana. Ele projetou quase o dobro das vendas no setor nos próximos cinco anos.

Na semana passada a LVMH anunciou um crescimento de 8% nos lucros em relação ao ano anterior, totalizando 2,02 bilhões de euros. Arnault acredita na força dos países emergentes e no aumento do número de pessoas ricas em todo o mundo. "Nossos produtos são direcionados para as camadas com maior poder de compra da sociedade e, com o desenvolvimento cada vez maior destes países, a clientela para o luxo tende a crescer em igual medida", explicou.

O maior executivo da LVMH não está errado em apostar no aumento da demanda dos países emergentes. De acordo com a consultoria Bain, que foi publicada no jornal Valor Econômico, ainda que a Europa continue sendo o maior mercado para os bens de luxo com 40% das vendas, há um forte crescimento da demanda na China, Rússia, no Oriente Médio e alguns países latino-americanos como o Brasil.

No entanto, é preciso considerar o impacto da desaceleração do maior mercado consumidor do mundo sobre a economia de países emergentes. Além disso, o setor do luxo não é sustentado apenas pela camada mais rica, formada por consumidores que permanecem blindados às crises econômicas. A demanda mais ampla, formada pela classe alta e média-alta, é suscetível aos impactos negativos do aumento dos preços, do encarecimento do crédito e dos gastos com habitação.

A norte-americana Coach, considerada uma marca de luxo acessível, já sentiu os efeitos do desaquecimento. O executivo-chefe da empresa, Lew Frankfort, afirma que o crescimento anual de 20% nas vendas de bolsas chegou ao fim. Frankfort reduziu as previsões de expansão para 5%. Outro aspecto negativo é o enfraquecimento da moeda americana, que poderá render muita dor de cabeça às empresas européias que produzem na região do euro.

Parte da produção poderia ser transferida para países com mão-de-obra mais barata, mas isso comprometeria o posicionamento das marcas que dependem do status do “savoir faire” europeu. Contudo, a principal ameaça do setor a longo prazo não vem da desaceleração da economia norte-americana e nem das variações do câmbio e sim da saturação das marcas de luxo. De acordo com um debate realizado no escritório da WWD e patrocinado pelo Grupo de Comunicações Berns, o excesso de produtos a preços cada vez mais acessíveis foi apontado por muitos especialistas como o principal problema da indústria. “O luxo deixa de ser luxo quando se torna onipresente”, disse Dana Telsey, diretora executiva e chefe de pesquisa da Telsey Advisory Group.

Diante deste cenário, as empresas podem adotar algumas medidas para driblar os efeitos da crise e ao mesmo tempo proteger o patrimônio de valor das marcas de luxo, entre elas: segmentar o mercado consumidor com mais cuidado e investir em um posicionamento de marca seletivo mesmo que a curto prazo isso não se reverta em aumento de receita; e desenvolver segundas ou terceiras marcas a diferentes preços para atingir um público mais amplo sem ferir o posicionamento da marca principal, a exemplo da Prada e da Miu Miu.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

MILHONÁRIOS DO FUTURO VIRÃO DE PAÍSES EMERGENTES


Os milhonários dos próximos anos virão cada vez mais de países emergentes (como o Brasil) e serão cada vez mais jovens. Esse é o perfil traçado pelos gestores de fortunas na Suíça, especializados há séculos em administrar os recursos de milhonários de todo o mundo, conforme informou a agência Estado.

Segundo dados do Credit Suisse, um dos maiores bancos do mundo, o volume de dinheiro nas mãos desse grupo de pessoas privilegiadas e com contas correntes com mais de US$ 1 milhão cresceu mais de 100% em apenas dez anos. De acordo com os cálculos, esse grupo tem mais de US$ 33 trilhões em suas mãos hoje, ante US$ 16 trilhões em 1996. Os estoques de recursos com essa parcela da população mundial vêm aumentando em média 8% ao ano por mais de uma década, e os bancos não têm sinais de que isso irá mudar.

Diante do fenômeno, vários bancos suíços já abriram escritórios em Xangai. O Brasil também tem sido alvo de atenção dos bancos de Genebra e Zurique, que estão ampliando cada vez mais seus departamentos especializados nos mercados latino-americanos. Em 2005 e 2006, três bancos – entre eles o UBS e o Credit Suisse – fortaleceram suas posições no Brasil, em busca desses novos milhonários e de oportunidades de investimentos.

A nova tendência, porém, não se limita a acumulação cada vez maior de recursos. Um crescente número de milhonários está surgindo nos países em desenvolvimento. Para o presidente do Credit Suisse, Walter Kielholz, o “motor de crescimento” do setor de private banking nos próximos anos, será a Ásia e América Latina. Nos últimos três anos, as maiores taxas de crescimento do setor foram verificados na Coréia do Sul e Rússia.

Outro fator que vem chamando a atenção dos banqueiros é o fato de que volumosos recursos serão transferidos nos próximos anos. Com a geração “baby boom” (nascida após a 2ª Guerra Mundial) atingindo a idade de aposentadoria, a transferência de riquezas deverá chegar a US$ 40 trilhões nos próximos anos.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

DASLU - 50 ANOS DE GLAMOUR


Em 1958, em São Paulo, Lucia Piva de Albuquerque fundou uma pequena, porém exclusiva e luxuosa butique. Era apenas o início do que é hoje o QG do Brazilian style e posto avançado das grifes internacionais no Brasil: a Daslu. Durante os anos 60 e 70, a Daslu dedicava-se a vender roupas e artigos de luxo da então incipiente indústria brasileira de moda. Mas os principais ingredientes que fizeram e fazem o sucesso Daslu já estavam lá: bom gosto, qualidade, exclusividade, atendimento personalizado e altíssimo astral em um ambiente único Eliana Piva de Albuquerque Tranchesi, filha de Lucia, assumiu o negócio da família no final da década de 70, mas o verdadeiro boom aconteceu no início dos anos 90, em meio a uma histórica crise no País.

Recém-empossado, o presidente Fernando Collor, confiscou dinheiro de todos os brasileiros enquanto declarava que iria abrir o País para o mundo. Nesse momento de turbulência econômica, em vez de retrair, Eliana decidiu expandir sua empresa, trazendo para o Brasil as mais importantes etiquetas da moda internacional. Paciência, persistência e trabalho duro, logo mostraram resultados. A exigente Maison Chanel foi a primeira a ser seduzida pela credibilidade e o charme do nome Daslu . Christian Dior, Dolce & Gabbana, Prada e Gucci vieram em seguida.

Mas Eliana Tranchesi tinha uma visão ainda mais ampla. A Daslu fazia um sucesso sem precedentes entre o público feminino, mas e os homens? Surgia assim a Daslu Homem, seguindo o conceito original da marca. E isso atraiu também prestigiosas grifes masculinas de luxo, como as italianas Ermenegildo Zegna, Salvatore Ferragamo e os sapatos ingleses da Church. Hoje, o império Daslu se estende pela moda (feminina, masculina e infantil), decoração e artigos de alto luxo (joalheria, relojoaria, cosméticos, food & drink, presentes...).

Previsto para início de 2008 a inauguração do seu espaço no Shopping Cidade Jardim - São Paulo

PARABÉNS PELOS 50 ANOS DE GLAMOUR E SUCESSO!

Biografia tirada do site:
http://www.daslu.com.br/

IMPERIAL MAJESTY NO LIVRO DOS RECORDES


A edição Imperial Majesty da fragrância de Clive Christian N°1 for Women, entrou para o livro dos recordes como o perfume mais caro do mundo. Disponível, sob encomenda, nos estoques da Saks Fith Avenue, o valioso perfume se apresenta em um frasco de cristal Baccarat decorado com diamantes brancos e pequenos detalhes em ouro 18k e pode se comprado pela bagatela de €136 mil.

O perfume é composto por alguns ingredientes exóticos como: Bergamota, cardamo, jasmim da Índia, baunilha fermentada do Tahiti, raiz orris, resina natural de goma e sândalo. A fragrância feminina contém lilás do vale, limão com toques de clavel e a masculina, toques de orquídeas, de Ylang-Ylang e de madeira de cedro.

Alguns dizem que os ingredientes como a baunilha e a lilás do vale possuem propriedades afrodisíacas e que o Ylang-Ylang serve com antidepressivo e tonificante.

Imperial Majesty foi o perfume usado por Katie Holmes em sua cerimônia de casamento com Tom Cruise.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

SÃO PAULO - TERCEIRA MAIOR FROTA DO MUNDO


* HELICÓPTEROS - TÁXI DA ELITE EM SÃO PAULO*

Segundo o jornal britânico, Financial Times, os helicópteros em São Paulo se tornaram os táxis da elite. Considerado o centro financeiro de uma das economias que mais cresce no mundo, com quase 20 milhões de habitantes, tem muito a celebrar – mas em contra partida é um dos piores lugares para se circular de carro, segundo a reportagem. O Financial Times destaca que os congestionamentos pioraram significativamente nos últimos anos e não mostram sinais de melhoria, graças em grande parte ao forte crescimento econômico brasileiro. Cerca de 330 mil carros novos começaram a circular no ano passado, elevando para 6 milhões a frota em São Paulo. Todos os dias, outros 635 carros e 235 motos somam-se a esse amontoado brutal, cita a reportagem.

TERCEIRA MAIOR FROTA DO MUNDO O número de helicópteros em circulação no país cresceu dos 749 em 1998 para 1.089 ao final de 2007, sendo que 470 desses, estão em São Paulo, tornando a terceira cidade do mundo em frota privada, após Nova York e Tóquio. Além da conveniência, o fator mais relevante é o da segurança. Assaltos e roubos de carros são cada vez mais freqüentes. Qualquer um que escolha circular em um carro de luxo é alvo mais visado. Usar carros blindados e segurança armada é uma opção, mas ainda assim o congestionamento te deixa limitado. O texto comenta ainda que os helicópteros tem um histórico de acidentes muito menor do que os carros.

No ano passado 12 pessoas morreram em acidentes com esse tipo de aeronave em todo Brasil, contra os 1.520 acidentes no transito só em São Paulo, finaliza a reportagem.