Bloqueio botao direito mouse

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE OS TAPETES ARTESANAIS


Para diferenciar um tapete de outro é preciso uma análise cuidadosa de materiais, estampas, resistência da malha e qualidade da matéria-prima. 

A densidade de um tapete artesanal está relacionada à quantidade de nós na malha. Quanto mais apertados e numerosos forem os nós, mais denso e resistente ficará o tecido. 

Já a matéria-prima deve ser bem produzida e passar por um tingimento adequado, sem afetar a qualidade do produto. 

Além de ser mais resistente, um tapete com muitos nós possui desenhos com mais definição. Para se ter uma ideia, os modelos orientais apresentam, em média, 50 nós por cm², sendo bastante duráveis. A maneira como um nó é confeccionado também diz muito sobre o tapete. 

A confecção da malha ainda pode revelar se o tapete foi tecido manualmente ou não. A maioria dos artesanais apresenta franjas, indicando o trabalho com os nós na urdidura interna. Outro fator que ajuda na hora de diferenciar os produtos é analisar a textura dos materiais. 

Os tapetes feitos industrialmente não possuem nós e, por isso, recorrem a resinas para deixar a pelagem firme. Os artesanais demandam mais tempo de produção, custam caro e são bastante valorizados. 

Tradição e antiguidade são alguns dos aspectos que valorizam um tapete. 

Os modelos persas, por exemplo, estão entre os mais caros do mundo e seu metro quadrado pode alcançar a marca dos US$ 15 mil. 

Para reconhecer um legítimo persa, o truque é observar se o verso é nítido e idêntico ao trabalho frontal. 

Quanto aos materiais usados, é comum encontrar modelos de lã, algodão e seda (mesmo sendo pouco resistente). 

Confira abaixo as principais características 
dos modelos comercializados: 

Persa: modelos confeccionados no Irã, antiga Pérsia, que registram sua marca por meio de desenhos geométricos, medalhões e florais. As cores mais usadas são vermelho, amarelo e azul. É comum a presença de algodão e lã no corpo do tapete e seda no contorno dos desenhos. 

Indiano: os tapetes não possuem tanta nitidez nos desenhos, mas abusam de florais nas estampas. Para os materiais, eles recorrem a uma mistura de viscose (substituto popular da seda) e lã. Apresentam bastante resistência. 

Turco: de cores primárias vivas e fortes, os modelos fabricados na Turquia são repletos de figuras geométricas, animais e imagens de jardins. Os exemplares mais antigos recorrem à lã como material básico. 

Europeu: um típico exemplo é o modelo Aubusson, criado no século 18 na França, que prioriza desenhos de arranjos florais. A estética é baseada em tonalidades neutras e estampas clássicas . 

Asiático: os modelos chineses buscam no movimento e na maciez seu trunfo de venda. Por isso, capricham no uso de fios altos (com mais de 10 centímetros) e buscam escolher as cores da moda. 

Fonte: Portal IG

3 comentários:

Celina Ferreira disse...

Interessante e bem explicativo. Vale a pena ler.

Ångela Valle disse...

Isso é um lindo investimento !!

Junia Toledo disse...

Amo os tapetes orientais.