A pandemia de covid-19 alterou os hábitos dos consumidores de alto padrão no Brasil. De acordo com um levantamento inédito realizado pela Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, os critérios de escolha e formato de compras dentro da indústria de luxo mudaram para sempre.
Mais da metade dos consumidores de marcas de luxo (64%) já adotou o hábito digital para realizar suas compras. 42% afirmaram que serão cada vez mais multicanal em sua nova rotina, enquanto apenas 27% pretendem manter o hábito antigo de comprar nas lojas físicas.
Dados da pesquisa também revelaram que preocupações com a saúde aumentaram. Para a grande maioria dos clientes do nicho (91%), ser transparente com os procedimentos de higiene de espaços e peças e com o cuidado da equipe são fatores que colocam a marca na lista das favoritas ou não.
“O luxo se baseia em qualidade e estilo, e por isso vai continuar existindo, mas as marcas agora precisam se engajar com mais proximidade e trazer consigo mais responsabilidade social e ambiental – fatores que os consumidores estão mais de olho”, explica Ligia Mello, coordenadora da pesquisa.
Os consumidores de luxo não prezam apenas pelo nome; para 64%, as empresas favoritas precisam colaborar com a geração de empregos e ajudar pessoas do grupo de risco durante a pandemia.
Metodologia
O estudo partiu de um cruzamento de algumas pesquisas proprietárias e análises personalizadas dentro do mercado de alto padrão. A Hibou entrevistou em maio 500 consumidores brasileiros da classe social A, sendo 78% mulheres e 22% homens, heavy buyers de roupas e acessórios de luxo. O questionário foi aplicado em formato digital.
Fonte: Money Times
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