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quinta-feira, 28 de julho de 2011

THE EUROPEAN FINE ART FAIR


A feira de arte e antiguidades da Holanda reune anualmente
um time de compradores ilustres como Louvre e National Gallery


Durante uma semana por ano, quase 200 jets privados pousam no aeroporto da cidade de Maastricht, ao sul da Holanda. O que atrai abonados do mundo inteiro?

A European Fine Art Fair, a feira de arte e antiguidades mais influente do mundo. Entre as mais de 30 mil peças - incluindo Arte Moderna, pinturas de mestres antigos, desenhos, cerâmicas, arte asiática, prataria, mobiliário e design contemporâneo - o evento oferece obras raras e recém-descobertas. É o caso da tela a óleo “Portrait of a Man with Arms Akimbo", assinada por Rembrandt, de 1658, com 107,4 x 87 cm – uma das últimas obras realizadas pelo pintor e avaliada em US$ 47 milhões. Não há outro lugar no mundo que disponha de tão extraordinária gama de peças de arte.


É isso que atrai compradores ilustres como os museus franceses Louvre, Quai Branly, d'Orsai, Fundação Cartier para a Arte Contemporânea e Petit Palais de Paris. Os londrinos que garantem presença no evento são a Tate, British Museum, National Gallery, Victoria e Albert Museum. De Nova York, vão o Metropolitan, Guggenheim, entre outros.

A edição Tefaf 2011, reuniu 260 expositores de 16 países diferentes (Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, Coréia, Espanha, EUA, França, Itália, Mônaco, Holanda, Portugal, Reino Unido, Suíça e Uruguai), divididos em nove alas. Durante uma semana, eles arrecadam ali quase 40% do faturamento do ano todo. No entanto, o único número que revelam é o valor do seguro da coleção: US$ 2 bilhões.


Entre as várias peças em destaque estão a magnífica pintura de Pierre-Auguste Renoir de seu filho Claude, exposta pela Hammer Galleries, de Nova York - integrada numa mostra especial de 20 obras dos grandes franceses ; a imponente escultura de Henry Moore, “ Mother and Child Block Seat”, apresentada por Landau Fine Art, de Montreal ; um raro ídolo grego com 7 mil anos, recentemente redescorberto por Rupert Wace Ancient Art, de Londres ; um par de impressionantes retábulos de altar alemães em âmbar e marfim do século XVII, expostos por Kunstkammer Georg Laue, de Munique.

Este ano o Rijksmuseum de Amsterdã emprestou gravuras raras selecionadas pessoalmente por Wim Pijbes, diretor-geral, para uma exposição especial na Tefaf - o que ilustra a elevada consideração que os grandes museus do mundo têm por esta feira incomparável.

Quem são os maiores compradores? Segundo um relatório elaborado pela Tefaf, a China ultrapassou o Reino Unido e assumiu o segundo lugar no mercado mundial de arte e antiguidades – com uma parcela de 23%. “ Os leilões na China chegam a aproximadamente 6 bilhões de euros por ano”, precisa o documento da feira. Os

Estados Unidos mantêm o primeiro lugar, com 34% do mercado mundial – que registrou um crescimento total de 52% em relação a 2009, somando 43 bilhões de euros. Os países da União Europeia, aparecem na sequência, com 37%, cerca de 16% a menos do que no ano recorde de 2003.

Fonte: Gestão do Luxo

5 comentários:

Philip Gray disse...

Culture is the greatest wealth of mankind!

Laura Villas Boas disse...

Adorei a excelente matéria...cultura em primeiro lugar..muito bom! Parabéns!

Vera Lúcia disse...

Nada e nenhum dinheiro pode comprar aquilo que de mais valioso existe no mundo......Cultura!
Excelente postagem LH!

Giovanna disse...

Divino!!!!

Juliana Coimbra disse...

Extremo bom gosto essa matéria Luís!