
A LVMH lança no Brasil e na França, simultaneamente, novos perfumes.
Motivo: a opinião da brasileira conta muito
Motivo: a opinião da brasileira conta muito
Segundo a maioria das pesquisas, os homens traem mais do que as mulheres – em média, 50% deles já traíram, contra 22% delas. Na hora de escolher perfumes, porém, eles são muito mais fiéis. Quem sustenta essa tese, o francês Alain Lorenzo, sabe do que está falando.
Lorenzo é o presidente da divisão Fragrance Brands, do maior grupo de produtos de luxo do mundo, o LVMH, dono de algumas das mais famosas marcas da perfumaria global. Na semana passada, o executivo esteve no Brasil para participar da feira Beauty Week e lançar quatro perfumes, Very Irresistible L’Intense e Ange ou Démon Le Secret, ambos de Givenchy, Madly, da Kenzo, e Fan di Fendi, da Fendi.

e Madly, de Kenzo, mais abaixo, são as próximas apostas no Brasil de Alain Lorenzo, da LVMH
Detalhe: o lançamento no mercado nacional está sendo feito simultaneamente ao da matriz, na França, e antes mesmo dos Estados Unidos e alguns países europeus, como Espanha e Itália. “A opinião e o estilo da mulher brasileira são referência de consumo no mundo”, afirma Lorenzo, um apaixonado pelos cheiros e aromas engarrafados que custam caro. Sua divisão é responsável por cerca de 15% do faturamento do grupo.
Segundo ele, as consumidoras brasileiras, assim como as francesas, preferem os aromas mais fortes. “É uma característica dos povos latinos”, explica o executivo, que aponta o perfume do grupo Flower by Kenzo como o que mais vende por aqui.
“As inglesas e as americanas preferem fragrâncias mais refrescantes, assim como as espanholas.” Lorenzo diz que os habitantes do Oriente Médio são os mais cheirosos do mundo. “O Catar é o maior mercado per capita do globo”, afirma o executivo.

“Como o nosso Play, cujo garoto-propaganda é o cantor pop americano Justin Timberlake.”
Além de promover os lançamentos de seus perfumes, Lorenzo chegou ao País, com um outro objetivo: descobrir por que as vendas por aqui não correspondem ao potencial de compra e ao prestígio dos seus produtos entre as consumidoras brasileiras, notórias amantes dos artigos de luxo. “Basicamente, o problema está nos impostos”, diz.
De acordo com ele, os perfumes importados são taxados, por aqui, em cerca de 78%. O que leva o consumidor brasileiro de renda mais alta a comprar 60% dos perfumes que usa, quando viaja para fora do País. “Por essa razão, a Argentina é um mercado 20% maior que o brasileiro, para o grupo”, diz. “E, entre os BRICs, a Rússia é a campeã.”
Fonte: ISTOÉ Dinheiro - Nº edição: 719
5 comentários:
Very Irresistible é perfume de homem??? Amarige eu adoroooo!!!Também acho muito bom ficar perto de pessoas perfumadas. Pessoas perfumadas são bem humoradas! O próprio perfume levanta o astral!
Você sabe que tenho um "Q" por vidros de perfumes, inclusive estes vão fazer parte da minha coleção, alias: CADÊ MEU VIDROS LU??
Beijux ;)
Gizele Keller
Adoro homens perfumados. Ótima matéria. Adorei Luís..;)
Além do Lorenzo ser um apaixonado pelos cheiros e aromas engarrafados e que custam caro..... ele é um tremendo traidor, sabem por que? porque conhece exatamente a fragrância que agrada uma mulher....Gostamos realmente dos aromas mais fortes, amadeirados. Gosto de alguns de Givenchy, mas o Madly da Kenzo, quero experimentar......
Os impostos no Brasil sempre altos, fazendo com que o consumidor compre fora.
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